A mulher bondosa é estimada, mas a imoral é uma
vergonha. (11.16a).
Como jóia de ouro em focinh o de porca,
assim é a mulher formosa que se aparta da razão. (11.22).
A mulher virtuosa é a coroa do seu
marido, mas a que procede vergonhosamente é como apodrecimento nos seus
ossos. (12.4).
Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola derriba-a com as suas mãos.
(14.1).
O que acha uma mulher acha uma coisa boa e
alcançou a benevolência do Senhor.
(18.22).
Um homem pode herdar dos seus pais casa e
dinheiro, mas só Deus pode dar uma esposa sensata. (19.14).
Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubins. O
coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará. Ela
lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida. Busca lã e linho e trabalha
de boa vontade com as suas mãos. É como o navio mercante: de longe traz o seu
pão. Ainda de noite, se levanta e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas
servas. Examina uma herdade e adquire-a; planta uma vinha com o
fruto de suas mãos. Cinge os lombos de força e fortalece os braços. Prova e
vê que é boa sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de
noite. Estende as mãos ao fuso, e as palmas das suas mãos pegam na roca. Abre a
mão ao aflito; e ao necessitado estende as mãos. Não temerá, por causa da neve,
porque toda a sua casa anda forrada de roupa dobrada. Faz para si tapeçaria; de
linho fino e de púrpura é a sua veste. Conhece-se o seu marido nas portas,
quando se assenta com os anciãos da terra. Faz panos de linho fino, e vende-os,
e dá cintas aos mercadores. A força e a glória são as suas vestes, e ri-se do
dia futuro. Abre a boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na
sua língua. Olha pelo governo de sua casa e não come o pão da preguiça. Levantam-se
seus filhos, e chamam-na bem-aventurada; como também seu marido, que a
louva, dizendo: Muitas filhas agiram virtuosamente, mas tu a todas és
superior. Enganosa é a graça, e vaidade, a formosura, mas a
mulher que teme ao Senhor, essa será
louvada. Dai-lhe do fruto das suas mãos, e louvem-na nas portas as suas obras.
(31.10-31).
