Vai ter com a formiga, ó preguiçoso;
olha para os seus caminhos e sê sábio. A qual, não
tendo superior, nem oficial, nem dominador, prepara
no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento. Ó preguiçoso, até quando
ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Um pouco de sono, um
pouco tosquenejando, um pouco encruzando as mãos, para estar deitado. (6.6-10).
O que trabalha com mão enganosa
empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece. O que ajunta no verão é filho
sábio, mas o que dorme na sega é filho que
envergonha. Como vinagre para os dentes, como fumaça para os olhos, assim é o
preguiçoso para aqueles que o mandam. (10.4,5,26).
O preguiçoso não aproveita a sua caça, mas o diligente dá
valor a seus bens. (12.27).
Por mais que o preguiçoso deseje alguma
coisa, ele não conseguirá, mas a pessoa esforçada consegue o que deseja. (13.4).
O caminho do preguiçoso é como
a sebe de espinhos, mas a vereda dos retos está bem igualada. (15.19).
O preguiçoso esconde a mão no
seio; enfada-se de a levar à boca. (19.24).
O preguiçoso morre desejando muitas coisas porque se nega a
trabalhar; ele passa o dia inteiro pensando no que gostaria de ter. Mas a
pessoa de caráter tem o que dar e dá com prazer. (21.25-26).
Diz o preguiçoso: Um leão está lá fora;
serei morto no meio das ruas. (22.13).
Eu andei pelos
campos e plantações de uva de um homem tolo e preguiçoso. Tudo estava cheio de
espinhos e coberto de mato, e o muro de pedras havia caído. Olhei para aquilo,
pensei bem e aprendi a seguinte lição: Durma um pouco mais, cruze os braços e
descanse mais um pouco; mas, enquanto você estiver dormindo, a pobreza o
atacará como um ladrão armado. (24.30-34).
O preguiçoso fica
em casa e diz: ‘Se eu sair, o leão me pega’. O preguiçoso vira de um lado para
outro na cama. Ele é como uma porta que gira nas dobradiças, mas, de fato, não
sai do lugar. Existe gente que tem preguiça até de pôr a comida na própria
boca. O preguiçoso acha que ele sozinho sabe mais do que sete homens capazes de
dar respostas certas. (26.13-16).
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