domingo, 29 de setembro de 2019

PEDIDO DE SOCORRO


Salmo de Lamentos ou súplicas. Hoje compartilho o salmo de número cento e dois. Léo Lima.
“Ó Senhor, ouve a minha oração e escuta o meu grito pedindo socorro! Não te escondas de mim quando estou aflito. Ouve-me quando eu te chamar e responde depressa. A minha vida está desaparecendo como fumaça, e o meu corpo queima como se estivesse no fogo. Estou acabado como a grama que foi cortada e pisada; não tenho nem vontade de comer. Fico gemendo alto; sou apenas pele e osso. Sou como um pássaro em lugares desertos, como uma coruja numa casa abandonada. Não consigo dormir; sou como um pássaro solitário em cima do telhado. Os meus inimigos me insultam o dia todo; aqueles que zombam de mim usam o meu nome para rogar pragas. Por causa da tua ira e do teu furor, as cinzas são a minha comida, e as lágrimas se misturam com a minha bebida. Tu me pegaste e me jogaste fora. A minha vida é como as sombras do anoitecer; vou secando como o capim. Mas tu, ó Senhor Deus, és Rei para sempre; todas as gerações futuras lembrarão de ti. Tu te levantarás e terás pena de Jerusalém. Já é hora de teres compaixão dela, a hora certa já chegou. Ainda que ela esteja destruída, os teus servos a amam; eles têm compaixão dela, embora esteja arrasada. As nações temerão o Senhor; todos os reis do mundo temerão o seu poder. Quando o Senhor tornar a construir Jerusalém, ele mostrará a sua glória. Ele ouvirá o seu povo abandonado e escutará a sua oração. Que isso fique escrito para que os nossos descendentes saibam o que o Senhor Deus fez e para que o louvem aqueles que ainda vão nascer! Do seu lugar santo, nas alturas, o Senhor olhou; do céu ele olhou para a terra a fim de ouvir os gemidos dos prisioneiros e libertar os que tinham sido condenados à morte. Por isso, o Senhor Deus será louvado em Jerusalém, e a sua fama será anunciada ali quando as nações e os reinos se reunirem para adorá-lo. Ainda sou moço, mas Deus me tirou as forças e encurtou a minha vida. Ó meu Deus, tu que vives para sempre, não me leves agora, antes que eu envelheça! No começo, criaste a terra e, com as tuas próprias mãos, fizeste o céu. A terra e o céu vão acabar, mas tu viverás para sempre. A terra e o céu se gastarão como roupas. Tu os trocarás como se troca de roupa, e eles serão jogados fora. Mas tu és sempre o mesmo, e a tua vida não tem fim. Os nossos filhos viverão em segurança, e os seus descendentes terão sempre a tua proteção”.

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