Filho meu, se os pecadores, com blandícias, te
quiserem tentar, não consintas. Se disserem: Vem conosco, espiemos o sangue,
espreitemos sem razão os inocentes, traguemo-los vivos, como a sepultura, e
inteiros, como os que descem à cova; acharemos toda sorte de fazenda preciosa;
encheremos as nossas casas de despojos; lançarás a tua sorte entre nós; teremos
todos uma só bolsa. (1.10-14).
Filho meu, não te ponhas a
caminho com eles; desvia o teu pé das suas veredas. Porque os pés deles correm
para o mal e se apressam a derramar sangue. Na verdade, debalde se estenderia a
rede perante os olhos de qualquer ave. E estes armam ciladas contra o seu
próprio sangue; e a sua própria vida espreitam. Tais são as veredas
de todo aquele que se entrega à cobiça; ela prenderá a alma dos que a
possuem. (1.15-19).
Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu
coração guarde os meus mandamentos. Porque eles aumentarão os teus dias e te
acrescentarão anos de vida e paz. Não te desamparem a benignidade e a
fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração e acharás
graça e bom entendimento aos olhos de Deus e dos homens. Confia no Senhor de todo o teu coração e não te
estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus
caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. Não sejas sábio a teus próprios
olhos; teme ao Senhor e aparta-te
do mal. Isso será remédio para o teu umbigo e medula para os teus ossos. Honra
ao Senhor com a tua fazenda e com
as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros
abundantemente, e trasbordarão de mosto os teus lagares. (3.1-10).
Filho meu, não rejeites a correção do Senhor, nem te enojes da sua repreensão.
Porque o Senhor repreende aquele a
quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem. (3.11-12).
Mas a vereda dos justos é
como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia
perfeito. O caminho dos ímpios é como a escuridão; nem conhecem aquilo
em que tropeçam. Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque
dele procedem as saídas da vida.
(4.18,19,23).
O homem benigno faz bem à sua
própria alma, mas o cruel perturba a sua própria carne. O fruto do justo
é árvore de vida, e o que ganha almas sábio é. (11.17,30).
O justo olha pela vida dos seus
animais, mas as misericórdias dos ímpios são cruéis. (12.10).
O bom entendimento dá
graça, mas o caminho dos prevaricadores é áspero. (13.15).
A justiça exalta as nações, mas
o pecado é o opróbrio dos povos. (14.34).
Melhor é o pouco com o
temor do Senhor do que um
grande tesouro onde há inquietação. (15.16).
Se a nossa maneira de viver
agrada a Deus, ele transforma os nossos inimigos em amigos. (16.7).
Não tenha o teu coração inveja
dos pecadores; antes, sê no temor do Senhor
todo o dia. (23.17).
Você pode dizer que o problema
não é seu, mas Deus conhece o seu coração e sabe os seus motivos. Ele pagará de
acordo com o que cada um fizer. (24.12).
Não fique contente quando o seu
inimigo cair na desgraça. O Senhor Deus vai saber que você ficou contente com
isso e não vai gostar. E ele poderá parar de castigar esse inimigo. (24.17-18).
Nunca diga: ‘Vou lhe pagar com
a mesma moeda. Vou acertar as contas com ele!’. (24.29).
Se o que te aborrece tiver
fome, dá-lhe pão para comer; e, se tiver sede, dá-lhe água para beber, porque,
assim, brasas lhe amontoarás sobre a cabeça; e o Senhor to pagará. (25.21-22).
O que encobre as suas
transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará
misericórdia. (28.13).
O homem que muitas vezes repreendido endurece a
cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura. (29.1).
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